Filho bastardo da ligação covalente entre um gás nobre e uma substancia
pura,que não soube usar a tabelinha periódica.Adeido Fenol ficou conhecido por
seu temperamento explosivo, já que costumava causar reações eletrolíticas
sempre que alguns maus elementos, ou metais da pesada como o Bismuto(Bi), Irídio(Ir) e Tálio(Tl),discordavam dele .
Empresário de sucesso, era conhecido como "o rei da segunda via"por
causa da enorme quantidade de complexos de carbono que vendia em escritórios e
repartições. Mas com o advento da xerox, Adeido foi a bancarrota e conheceu a
miséria .
Em situação deplorável, teve que se sujeitara tudo, tento, inclusive que
entregar o seu anel benzenico a diversos elementos, como os famigrados Paládio(Pd), Mobdênio(Mo) e Cádmo(Cd), que não dispensaram a
oportunidade de meter-lhe o Ferro(Fe). Comenta-se que até o Titânio Arnaldo Antunes e o eterno craque rubro negro Zinco estiveram naquele Cu(Cobre). O contato com metais de
transição, que jamais desejaram uma ligação estável, fizeram o nosso saudoso
Fenol uma figura insípida, inodóra e incolor, Adeildo vivia na maior água(H²O).
No início dos anos 70, enveredou pelo caminho das drogas, cheirando polimeros e
fazendo uso de uns ácidos de alto teor PH
que tirava todos os seu neutrons de orbita.
Desempregado, nas CNTP vivia em estado sólido, mas mesmo duro Adeido não
conseguia abandonar o vício, queimando as suas poucas economias ao vender suas
ultimas propriedades químicas .
Numa triste tarde de outubro Adeildo foi preso e levado para um cadeia
molecular de segurança máxima. Lá recebeu a pressão de um vapor, que havia lhe
adiantado um composto organico.
Depois da uma acalorada (+ ou _ 360 Fahreinheit ) discursão o marginal partiu para a violência e, usando sua massa
molecular, trucidou o pobre Adeildo Fenol, que não teve nem tempo para uma
simples reação ionica !