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19 de mai. de 2012

Oxitocina. A molécula do Amor

Oxitocina é um hormônio que atua principalmente como neurotransmissor no cérebro. É mais prevalente em mulheres grávidas e lactantes e é o hormônio que provoca a lactação e as contrações uterinas. Fora do período da gestação, durante e após a gravidez, antes e imediatamente após o orgasmo a produção de oxitocina no cérebro feminino está em seu nível máximo Oxitocina contribui para a sensação de contentamento, a redução da ansiedade e o aumento dos sentimentos de calma e segurança ao redor de um companheiro. 
Como a maioria dos nossos hormônios benéficos, o corpo humano produz cada vez menos oxitocina à medida que envelhecemos. A disfunção sexual feminina muitas vezes é deixada sem tratamento, uma vez que não se manifesta de uma forma óbvia, como a incapacidade de produzir uma ereção no caso dos homens. As mulheres podem sentir uma falta de intimidade com o parceiro ficando assim cada vez mais difícil chegar ao clímax. Em muitos casos isto não é um produto de uma relação “obsoleto“, mas sim um resultado de um desequilíbrio hormonal facilmente tratável. Muitos estudos já demonstraram uma correlação de oxitocina com vínculo humano, o aumento da confiança, e a diminuição do medo. Para que uma mulher possa atingir o orgasmo completo, é necessário que as regiões do cérebro associadas ao medo e ansiedade sejam desativadas. Oxitocina permite que os indivíduos deixem de ter medo e ansiedade durante a excitação sexual, assim em alguns casos pode ser impossível de alcançar o orgasmo sem a terapia de oxitocina. Oxitocina comumente referido como o “hormônio do amor”, é imensamente popular na Europa no tratamento da disfunção sexual feminina. Atualmente a terapia com oxitocina é a melhor opção para as mulheres que sofrem de envelhecimento, baixa libido e dificuldade em atingir o orgasmo.


APLICAÇÕES DA OXITOCINA:


• Crianças autistas e pacientes esquizofrênicos com dificuldade de interação social. Esta documentada a redução do nível sérico e alteração dos receptores de oxitocina nestas patologias. A suplementação desta substância melhora o comportamento repetitivo, interação ocular e social e vínculo emocional;

• Melhora libido feminina. A Oxitocina aumenta a lubrificação e o tônus vaginal; intensifica a experiência do orgasmo e aumenta o desejo e a memória de experiências prazerosas;

• Distúrbios de ejaculação e orgasmo em homens. Indicado para pacientes com retardo ou ausência de ejaculação (como efeito colateral do uso de antidepressivos, por exemplo), uma vez que aumenta a sensibilidade peniana e o volume do esperma (aumenta secreções prostáticas). Intensifica a experiência do orgasmo;

• Estímulo da produção de hormônios anabolizantes como testosterona e IGF-1(Hormônio do crescimento);

• Melhora a interação social. Apresenta efeito redutor de ansiedade social, e facilita a interação e expressão de afetos, melhorando os vínculos afetivos. Reduz a ansiedade e desejo de isolamento em pacientes deprimidos e aumenta a autoconfiança;

• Promove o relaxamento muscular e diminui os sintomas da fibromialgia;

• Diminui a hipertensão arterial e a vasodilatação coronariana.

A utilização da Oxitocina depende do quadro clínico. Recomenda-se iniciar o tratamento com dose baixa  e observar a resposta do paciente. A ação fisiológica é bastante individual e deve seguir um rigoroso acompanhamento médico.





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